Nos últimos anos, a presença de grupos extremistas na Europa e na América do Norte tem crescido significativamente, representando um desafio para as autoridades e para a segurança global. Essas organizações variam em ideologias, abrangendo desde movimentos jihadistas até grupos de extrema-direita e extrema-esquerda. Este artigo analisa os principais grupos terroristas e extremistas ativos nessas regiões, seus objetivos, modus operandi e impacto na sociedade.
1. Grupos Jihadistas na Europa e América do Norte
1.1 Estado Islâmico (ISIS)
O Estado Islâmico, embora tenha perdido território no Oriente Médio, continua sendo uma ameaça significativa na Europa e na América do Norte. O grupo se utiliza de células adormecidas e de recrutamento online para perpetrar ataques. Exemplos incluem os atentados em Paris (2015) e em Manchester (2017).
1.2 Al-Qaeda
A Al-Qaeda continua operando por meio de suas filiais e incentivando ataques isolados. A Europa e a América do Norte enfrentam ameaças de “lobos solitários” inspirados na ideologia do grupo.
2. Grupos de Extrema-Direita
2.1 Movimento Identitário
O Movimento Identitário é uma organização de extrema-direita que prega a defesa da identidade nacional europeia e é associada a discursos islamofóbicos. Atua principalmente na França, Alemanha e Áustria.
2.2 Proud Boys
Os Proud Boys são um grupo de extrema-direita nos Estados Unidos, conhecido por suas ligações com movimentos nacionalistas e supremacistas. Foram protagonistas da invasão ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021.
3. Grupos de Extrema-Esquerda
3.1 Antifa
A Antifa é uma rede descentralizada de grupos antifascistas, que usa ações diretas contra movimentos de extrema-direita. Embora não seja um grupo terrorista formal, algumas de suas táticas incluem atos violentos contra propriedades e confrontos com policiais.
3.2 Grupelhos Anarquistas
Em vários países europeus, pequenos grupos anarquistas têm promovido ataques contra alvos governamentais e empresariais. Na Grécia e na Espanha, esses movimentos são particularmente ativos.
Conclusão
Os grupos extremistas na Europa e na América do Norte representam uma ameaça complexa e multifacetada, exigindo estratégias de combate que vão além do uso da força. A prevenção do extremismo passa por políticas eficazes de inclusão social, monitoramento digital e cooperação internacional.
Referências Adicionais:
- RAN Centre of Excellence (2020). “Understanding Violent Extremism.” European Commission.
- Horgan, J. (2014). “The Psychology of Terrorism.” Routledge.
- Nesser, P. (2018). “Jihadism in Europe: Patterns and Trends.” Oxford University Press.
- Burke, J. (2017). “The New Threat: The Past, Present, and Future of Al-Qaeda.” The Bodley Head.
- Ebner, J. (2020). “Going Dark: The Secret Social Lives of Extremists.” Bloomsbury Publishing.
- Southern Poverty Law Center (2021). “Proud Boys: Extremist Profile.”.
- Bray, M. (2017). “Antifa: The Anti-Fascist Handbook.” Melville House.
- Katsiaficas, G. (1997). “The Subversion of Politics: European Autonomous Social Movements and the Decolonization of Everyday Life.” AK Press.