Pressões Internacionais: O Olhar do Mundo Sobre a Amazônia
A Amazônia é muitas vezes chamada de “pulmão do mundo”, pois abriga a maior biodiversidade do planeta e influencia o equilíbrio climático global. Ela ocupa cerca de 5,5 milhões de km², abrangendo nove países, sendo o Brasil responsável por cerca de 60% da floresta.
A floresta amazônica regula o ciclo das chuvas, influenciando o clima não só na América do Sul, mas também em outras partes do mundo.
Ela funciona como uma gigantesca bomba biótica, puxando vapor d’água do Atlântico e distribuindo chuvas que abastecem rios e aquíferos.
🦜 Biodiversidade Incomparável
A Amazônia abriga:
As árvores da Amazônia capturam bilhões de toneladas de gás carbônico (CO₂), um dos principais causadores do aquecimento global.
A destruição da floresta libera esse CO₂ na atmosfera, agravando a crise climática.
A Amazônia é lar de mais de 400 povos indígenas, além de ribeirinhos, quilombolas e outras comunidades tradicionais. Eles dependem diretamente da floresta para sua alimentação, cultura e sobrevivência.
A floresta oferece produtos como:
Plantas medicinais
Castanha-do-pará
Açaí
Borracha natural
Entre as principais formas de pressão internacional, destacam-se:
O Brasil é signatário de acordos internacionais como o Acordo de Paris (2015), que prevê metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.
Países europeus têm condicionado a assinatura de tratados comerciais com o Brasil, como o acordo União Europeia-Mercosul, ao controle efetivo do desmatamento ilegal.
Organizações internacionais e fundos como o Fundo Amazônia, financiado principalmente por Alemanha e Noruega, pressionam por mais transparência e resultados nas políticas ambientais.
Grandes marcas internacionais e organizações da sociedade civil têm promovido boicotes a produtos oriundos de áreas desmatadas, como soja e carne.
As políticas públicas brasileiras para conter o desmatamento têm oscilado bastante entre diferentes governos:
Desde 2023, houve uma redução nos índices de desmatamento na Amazônia. O Governo Federal retomou ações como:
Segundo o Observatório do Clima, entre agosto de 2023 e abril de 2024, o desmatamento caiu cerca de 40% em relação ao mesmo período anterior.
Durante os anos de 2019 a 2022, houve um enfraquecimento de órgãos ambientais, cortes orçamentários e flexibilização de leis, o que contribuiu para o aumento das taxas de desmatamento.
Para garantir a preservação da Amazônia, especialistas apontam que o Brasil precisa:
Além disso, é essencial o engajamento da sociedade civil, da comunidade científica e do setor privado.
A preservação da Amazônia não é apenas uma questão ambiental, mas também social, econômica e ética. Proteger a floresta significa proteger o clima, a biodiversidade e os direitos das populações tradicionais e indígenas.
O mundo está de olho. O Brasil tem a oportunidade de liderar globalmente uma nova era de desenvolvimento sustentável.
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